Métricas de inovação: os principais tipos e como medir
A inovação é o motor de qualquer startup, já que garante o seu diferencial e crescimento no mercado. Assim como outros fatores que interferem na sua performance, ela também deve ser mensurada por meio das métricas de inovação, que permitem à empresa saber o quanto se mantém inovadora ao longo do tempo.
Para muitos empreendedores é difícil de mensurar o seu nível de inovação, uma vez que esse conceito é abstrato. Contudo, com as métricas adequadas, é possível entender de que forma e o quanto a sua startup está inovando. Quer saber quais são essas ferramentas? Confira, a seguir, as principais métricas de inovação para aplicar no seu negócio!
Sumário
O que são métricas de inovação?
As métricas de inovação podem ser definidas como medidas quantificáveis que cumprem a função de avaliar de uma ação, processo ou estratégia de inovação.
Ao ter acesso a dados concretos e quantificáveis, a startup pode fazer análises sobre as inovações que tem proposto ao mercado, checar quais delas geraram respostas positivas ou negativas e, a partir daí, tomar decisões.
Sendo assim, as métricas de inovação são uma importante ferramenta para acompanhar a performance da sua empresa no quesito desenvolvimento de novas soluções, ajudando a aperfeiçoar as suas atividades para atingir as suas metas de negócio.
Quais são as métricas de inovação?
Normalmente, as métricas de inovação são divididas em duas categorias: as de entrada e as de saída. A primeira categoria visa entender se as atividades da empresa são suficientes para alcançar as metas do negócio, enquanto a segunda mensura se as atividades geraram o impacto desejado.
Nesse sentido, as duas categorias de métricas servem para verificar o que entra no seu processo de inovação e o que é possível obter a partir dele. Veja, abaixo, a nossa lista de métricas de inovação que combina esses dois tipos.
Capacidade
As métricas de capacidade compreendem as habilidades, principalmente as práticas, que a startup tem de desenvolver e gerenciar a inovação. Podem ser adicionados a elas os insights e know-how dos seus próprios colaboradores, o conhecimento adquirido ao longo da atuação do negócio e os investimentos necessários para colocar as inovações em prática.
Para medir a capacidade de inovação, é preciso identificar tudo que é necessário para inovar e utilizar esses elementos como indicadores de desempenho.
Estrutura
Quando falamos da estrutura de uma empresa, isso envolve a parte organizacional, os processos, recursos e todas as ferramentas exigidas para que se faça uma boa gestão de inovação.
O uso desses indicadores contribui para evidenciar como funciona a sua alocação de recursos, os processos para lançamento de soluções, a velocidade com que testes de novas ideias são realizados e o nível de eficiência para gerir essa jornada.
Cultura
Na métrica de cultura, a empresa avalia a quantidade de novas ideias que foram apresentadas pelos seus colaboradores, por exemplo. A partir daí, torna-se viável analisá-las de acordo com o envolvimento dos membros do seu time no momento de executá-las, o que é tido como métricas de saída.
Liderança
A liderança exercida em uma empresa é de extrema relevância no processo de inovação, haja vista que se não se comprometer com as metas determinadas, a tendência é que as equipes não se sintam motivadas a dar o seu melhor na hora de inovar.
Diante disso, as métricas de liderança também devem ser colocadas no seu relatório. Uma forma de se fazer isso é avaliar quanto tempo foi destinado para a inovação estratégica ou quantos líderes do setor executivos participam de treinamento que envolvam inovação.
Negócios e produtos
Seguir inovação nos seus negócios e produtos é essencial para manter a startup competitiva no mercado. Dito isto, as métricas de negócio e de produto são fundamentais, pois analisar o retorno sobre o Investimento (ROI) de cada solução lançada.
Também devem ser incluídas nestas métricas, o número de produtos lançados, de patentes adquiridas e de vendas, bem como os novos mercados que a empresa ingressou desde o início de suas atividades.
No que se refere especificamente ao ROI, a startup pode ter certa dificuldade para mensurá-lo, pois isso demanda diversos fatores. Isso significa que é preciso analisar o ROI e outros indicadores, como Objetivos e Resultados-chave (OKRs), que não avalia apenas o resultado final, mas todo o processo.
Para aplicar o OKRs é necessário entender que para cada Objetivo, há de dois a cinco Resultados-chave, que indicam se ele, realmente, foi concretizado ou não. Se a meta da startup é vender X% em um ano, pode-se definir como atrair novos leads e fidelizar clientes.
Geralmente, as empresas que têm a inovação com base, como é caso das startups, optam pelo OKRs devido ao fato de serem metas de curto prazo e com resultados que podem ser avaliados periodicamente, aspecto que possibilita aos gestores identificar eventuais erros e corrigi-lo rapidamente.
Quando utilizar métricas de inovação?
Num primeiro momento, pode não fazer sentido mensurar a inovação de uma startup no início de suas atividades, tendo em vista que as perspectivas se retornados são de longo prazo. No entanto, levantar informações sobre a quantidade de horas dedicadas aos processos de inovação, número de membros na sua equipe e calor de captação de recursos é uma importante iniciativa para o seu negócio.
Afinal, esses dados servem para aperfeiçoar os seus produtos ou serviços rapidamente, visto que a startup é um modelo de negócio dinâmico e que deve se adaptar prontamente. Com isso, você evita que falhas na inovação impeçam o seu crescimento.
Outro ponto crucial é que as informações relacionadas à inovação também são um importante atrativo para investidores, pois evidenciam o potencial de tração da startup, o que serve como base para que tomem a decisão de investimento.
As métricas de inovação são indispensáveis para mensurar o quanto a sua proposta de negócio é capaz de se manter inovadora. Vale ressaltar que a inovação é um processo de aprendizado contínuo, logo mensurá-la permite o aperfeiçoamento de suas atividades e serviços para assegurar entregar que impactem positivamente em sua competitividade no mercado.
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