Como investir no metaverso e usufruir das suas vantagens?
Inovação, tecnologia e criatividade: nos últimos anos, o mundo tech criou inúmeras oportunidades, principalmente por conta da popularização de novas tendências, plataformas e mercados. Por isso, hoje, falaremos sobre o tema do momento! Afinal de contas, você sabe como investir no metaverso?
Essa é uma dúvida comum a muitas pessoas que desejam participar dessa nova era, criando soluções, serviços e experiências para esse novo mercado. Por isso, elaboramos este material exclusivo para você aprender tudo o que precisa sobre o tema. Acompanhe!
Sumário
O que é o metaverso?
O metaverso é uma palavra que surgiu ainda em 1982, quando o escritor de ficção científica Neil Stevenson, em seu romance “Snow Crash”, utilizou a expressão para caracterizar um mundo para o qual os personagens escapavam com o objetivo de experimentar uma realidade virtual e alternativa.
Desde o seu primeiro uso, o metaverso foi imaginado como um ambiente virtual de interação. A própria origem da palavra já carregava esse significado, combinando grego (meta) e inglês (universe). Meta é aquilo que transcende, e um universo é um ambiente de condições e parâmetros controlados.
Por isso, metaverso é a palavra perfeita para caracterizar os ambientes de realidade virtual, uma tecnologia que transcende a realidade presencial. Afinal, a premissa das aplicações de VR é, justamente, eliminar as limitações da realidade “real”, como as barreiras geográficas, físicas, sociais e materiais.
Já os metaversos são os universos criados para as plataformas de realidade virtual. A expectativa é que boa parte das soluções de entretenimento, produtividade e educação migrem para esse formato. Mas, para isso, é importante que a realidade virtual siga se popularizando — o que tudo indica que seja uma realidade.
Como o metaverso surgiu e se popularizou?
Como pôde ver no tópico anterior, o nascimento do metaverso aconteceu a partir da imaginação criativa de um escritor de ficção científica. Com o passar dos anos e com o avanço da realidade virtual, a comunidade de computação começou a abraçar a expressão como um conceito e uma possibilidade.
A realidade virtual é uma tecnologia relativamente antiga, pois foi inventada ainda em 1957 por Morton Heilig. No entanto, a expressão como conhecemos hoje, realidade virtual (virtual reality), só foi utilizada em 1987 por Jaron Lanier, uma referência brilhante em inteligência artificial, realidade virtual e ética computacional.
O surgimento da realidade virtual
Desde o seu surgimento, a realidade virtual foi recebida por todos com muito otimismo. Mas, por muito tempo, os limites da computação não permitiam oferecer uma experiência à altura da imaginação, tanto dos consumidores como dos próprios desenvolvedores da tecnologia.
Atualmente, a realidade é bem diferente. Um dos maiores triunfos da industrialização é a miniaturização. Hoje em dia, você carrega muito mais poder computacional no seu bolso, no seu smartphone, do que todo o Apollo Guidance Computer — o hardware responsável pela computação de bordo nas missões espaciais Apollo.
O mesmo aconteceu com a realidade virtual e os dispositivos vestíveis. Hoje, é possível encontrar óculos cada vez mais práticos, leves, ergonômicos e confortáveis, com conectividade 5G, resoluções e processamento gráfico cada vez mais elevados. Além disso, a produção em escala está permitindo uma drástica redução no preço desses dispositivos.
O resultado de todas essas variáveis é um aumento da acessibilidade do produto ao amplo mercado, efetivamente estimulando a popularização da tecnologia. E a Meta, o antigo Facebook, é a principal responsável por isso. Afinal, o Facebook comprou a Oculus ainda em 2014, antevendo a importância do segmento.
O protagonismo da Meta
Foi essa nova direção que permitiu um aporte titânico de recursos na área e o desenvolvimento de produtos que realmente ampliaram o mercado, como é o caso das duas primeiras gerações do Oculus Quest. Mais alguns anos à frente, em outubro de 2021, o Facebook anuncia a sua reformulação enquanto Meta.
Com o novo nome, a gigante das redes sociais reformula sua posição enquanto grupo de tecnologia e deixa claro qual é o novo foco em sua orientação, o futuro nos ambientes virtualizados e o metaverso. Sem sombra de dúvidas, a Meta é a principal protagonista nesse jogo.
Pare por um breve momento e analise o mercado. A Meta já é dona de três plataformas sociais absolutamente populares — Facebook, Instagram e WhatsApp. E, além disso, é dona da maior fabricante de óculos de realidade virtual.
Por essa razão, além da mudança de nome e do lançamento do Horizons — o metaverso original da Meta —, o metaverso atravessou uma nova onda de popularidade, que já vinha sendo estimulada pelo ambiente da cripto tecnologia, junto dos NFTs e demais criptoativos.
Além disso, também vale notar o protagonismo da tecnologia em tempos de crise. Desde o início de 2020, empresas de software e hardware dominaram o mercado, oferecendo ferramentas práticas para solucionar os desafios do distanciamento social, e o metaverso, assim como a realidade virtual, caminham nessa direção de digitalização e remotabilidade do trabalho.
Por que é preciso preparar a startup para investir no metaverso?
Entendemos que inovar na startup é um objetivo para muitas gestões, mas é preciso saber com o que você está trabalhando. Assim como toda nova tecnologia, como a popularização da internet em 1990, do e-commerce em 2000 e dos aplicativos em pré-2010, a atividade envolve riscos e tecnicalidades.
No entanto, algumas startups conseguem pivotar para esse setor com maior facilidade. Por exemplo, estúdios de design gráfico em 3D conseguem, com muito mais fluidez, atender a demanda crescente pela produção de avatares, roupas, imóveis e demais itens customizados para serem comercializados nos metaversos.
Além disso, para quem deseja empreender no setor, também é importante adaptar parte da estrutura contábil. Afinal, vale notar que boa parte do ecossistema financeiro nos metaversos é viabilizado por meio de criptoativos, indicando um método alternativo de entrada de receitas na sua gestão.
Como investir no metaverso?
Existem muitas maneiras de investir no metaverso, seja particularmente, seja empresarialmente. Para as empresas, existe a oportunidade de embarcar no setor e começar a desenvolver soluções para esses ecossistemas, desde APIs, games, plataformas, itens, extensões, apps, serviços, experiências ou afins.
Para as pessoas ou até mesmo para as gestões que querem alguma exposição patrimonial ao metaverso, é possível contar com as opções de investimentos disponíveis no mercado, como fundos de investimento quantitativo, NFTs, criptomoedas e ações de empresas que podem se beneficiar da popularização da tecnologia, como Meta, NVIDIA, Qualcomm, Unity e afins.
Por fim, vale notar que as vantagens de investir no metaverso, hoje, são as de um early adopter em qualquer tecnologia. Já pensou ter sido uma das primeiras agências de Web Design no final da década de 1990? Ou uma das primeiras software houses de aplicativos em meados de 2008? É justamente disto que se trata investir no metaverso hoje: a chance de se expor, antecipadamente, a um novo mercado.
Gostou deste post esclarecendo as vantagens de investir no metaverso? Lembrou-se de outro detalhe importante? Então, aproveite para enriquecer a discussão, deixando o seu comentário abaixo!